Rota dos Elefantes

Localiza-se na Cidade da Matola, Província de Maputo, na intersecção das Ruas Raimundo Bila, Guerra Popular, Milagre Mabote e dos Continuadores na zona do Godinho, vulgarmente conhecida por Quatro Cantinas. O monumento e Centro de Interpretação da Matola foi edificado ao abrigo de um memorando rubricado pelos governos Moçambicano e Sul-Africano, em homenagem as vitimas dos ataques do regime do apartheid na madrugada do dia 30 de Janeiro de 1981, que destruiu parcialmente 3 residências, causando morte de 23 pessoas entre moçambicanos e sul-africanos e um cooperante português e ferindo outros.

localizado na Rua Torre do Vale, Bairro Sial, Cidade da Matola, o Museu comporta mais de 100 obras suas, assim como objectos de arte de outros artesões e artistas moçambicanos. Foi no Núcleo de Arte e pela mão do pintor Malangatana que este escultor começou a trabalhar a madeira numa só peca. Quase todas as suas obras transmitem o sofrimento e a miséria que o povo passou durante o período da guerra. A sua primeira exibição foi em 1996 e sua casa após a sua morte foi transformada em museu.

O Parque Industrial de Belulua e a Zona franca Industrial abriga a Mozal e 35 empresas de 15 países diferentes, empregando cerca de 5000 trabalhadores. O parque Industrial de Beluluane e uma parceia Publico-Privado entre a Agencia do Governo de Moçambique para Investimento e Promoção das Exportações (APIEX) e investidores suiço-moçambicanos. A missão do Parque e apoiar os seus clientes com a infraestrutura necessária e serviços de valor acrescentado para realizar negócios com sucesso em Moçambique.

E uma instituição criada em 2004, que congrega várias áreas de pesquisa agrária e resulta da necessidade de integração de esforços, bem como a racionalização e complementaridade de recursos e acções no tocante a pesquisas de desenvolvimento e disseminação de tecnologia agrária em Moçambique, com uma extensão propicia de prestação de serviço, particularmente no campo da consultoria.

A área de conservação transfronteiriça dos Lubombos (ACTFL) inclui quatro áreas em três países, nomeadamente: Moçambique, África do Sul e Swazilândia. A componente moçambicana e constituída pela Reserva Especial de Maputo (REM) COM 104.000 há e Reserva Marinha Parcial da Ponta D’Ouro ( RMPPO) com 67.800 há. A REM E RMPPO oferecem uma combinação de planícies e dunas cobertas por florestas, pântanos, pradarias e cordilheiras, bem como um mar azul-turqueza e praias de areia branca fina, com florestas dunares costeiras, podendo-se contemplar Belíssimas praias e paisagens naturais, florestas maravilhosas arenosas e planícies aluviais, encontros brilhantes com a vida selvagem, excelente vida marinha, espécies raras e que estão em perigo de extinção.

Localizam-se ainda neste Distrito as pontas de Ouro, Malongane, Mamoli e a praia de Machangulo, estas são sem dúvidas algumas das mais belas praias da Província de Maputo, pela serenidade do seu ambiente, águas cristalinas e existência de dunas, o que lhes confere uma vista bastante aprazível.

Xigubo é uma dança secular que em tempos idos servia para preparar os soldados, física e militarmente por forma a participarem em diversas incursões de guerrilha, assim como para festejar as victórias de combate. Esta dança era exibida como marco da preparação e/ou fim de uma batalha, conferindo aos guerreiros, moral e espírito de invencibilidade. O significado da designação desta dança refere-se ao som potente que o instrumento com o mesmo nome emite. Sobre a origem, assume-se que o Xigubo, teria sido trazido pelos Nguni, aquando do M’pfekani, sendo na altura, exclusivamente, executada por homens, pois estes eram os que participavam nas guerras. Actualmente é praticada, igualmente, por mulheres. Na Província de Maputo, o Xigubo de Matutuine é o que tem tido maior popularidade nos últimos anos, devido ao maior empenho e profissionalismo na brilhante e rigorosa coreografia que o grupo apresenta. Xigubo foi proposto para Património Cultural Imaterial da Humanidade. A candidatura desta dança ao maior símbolo internacional de cultura, constitui o contributo das manifestações culturais da Província para a história e civilização da humanidade.

O Templo é um local frequentado por várias pessoas com o intuito de relaxar, meditar e rezar. Tudo começou quando Khalidas Bapa (santo) chegou a Moçambique, Inicialmente interessou-se em conhecer a população residente e deparou-se com um homem indiano do qual teve alguma ajuda para conhecer o local e alguns dos seus problemas. Um dos problemas residia na água contaminada do poço de Malhoca que matava qualquer pessoa que a consumia. Khalidas Bapa ofereceu-se então para a resolução deste problema e pediu ao indiano para o levar ao poço. Quando o santo entrou no poço a maravilha foi expressa em trovões e muita chuva. Algum tempo depois Khalidas Bapa saiu do poço e bebeu aquela água e não morreu, sinal de que esta estava curada. Quando foram tomar chá Khalidas Bapa contendo um pequeno bule de chá, conseguiu servir chá a toda população presente e ainda as pessoas que desejavam repetir, sem que o chá acabasse. Foi Khalidas Bapa que, passando no local onde se encontra o Templo actual afirmou que sentia muita energia positiva. Num certo dia, Khalidas deixou de ser visto pela população. Muita gente procurou-o, mas não saíram sucedidos. Algumas afirmavam tendo visto passar pelo rio caminhando, porem nunca mais o localizaram.